Tão belo
que tu olhas,
Que nem olhar parece.
Mais parece sugar, assimilar,
Tomar pra si toda beleza que a rodeia.
Tão belo que tu olhas,
Que ao ver-te murchou
A mais bela flor que desabrochava,
Ao sentir tomada
Toda beleza de que se orgulhava,
Morreu de vergonha em apenas um olhar.
Tão belo que tu olhas.
Tão belo que tu olhas,
Que se deus eu fosse
Nunca te permitirias as pálpebras cerrar
Se já crime seria apenas um piscar,
Quanto mais por um longo período esse brilho apagar
Tão belo que tu olhas
Tão belo que tu olhas
Que desabonastes a perfeição
Em ser o melhor
Tornastes a perfeição apenas ausência de falhas
Falhas estas que escassas em ti
Multiplicam-se em tudo que enquadras no olhar
Tão belo que tu olhas
Tão belo que tu olhas?
Que tolice a minha!
Que nem olhar parece.
Mais parece sugar, assimilar,
Tomar pra si toda beleza que a rodeia.
Tão belo que tu olhas,
Que ao ver-te murchou
A mais bela flor que desabrochava,
Ao sentir tomada
Toda beleza de que se orgulhava,
Morreu de vergonha em apenas um olhar.
Tão belo que tu olhas.
Tão belo que tu olhas,
Que se deus eu fosse
Nunca te permitirias as pálpebras cerrar
Se já crime seria apenas um piscar,
Quanto mais por um longo período esse brilho apagar
Tão belo que tu olhas
Tão belo que tu olhas
Que desabonastes a perfeição
Em ser o melhor
Tornastes a perfeição apenas ausência de falhas
Falhas estas que escassas em ti
Multiplicam-se em tudo que enquadras no olhar
Tão belo que tu olhas
Tão belo que tu olhas?
Que tolice a minha!
Tu não
olhas.
Eu é que
te olho.